Conferência da ONU em Nagoya deve definir novas metas de conservação.
Cientistas coletaram dados durante cinco anos.
Um quinto das cerca de 380 mil espécies de plantas do planeta está sob risco de extinção, e os maiores danos são causados pela atividade humana, segundo um estudo publicado na quarta-feira (29), com ênfase para a situação nas florestas tropicais, como a Amazônia brasileira.
Os cientistas dos Jardins Botânicos de Kew (Grã-Bretanha), do Museu de História Natural de Londres e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) concluíram que 22% das espécies mundiais estão ameaçadas, criticamente ameaçadas ou vulneráveis.
Área desmatada em Feliz Natal, Mato Grosso, perto da BR-163
"A maior ameaça individual é a conversão de habitats naturais para o uso agrícola, impactando diretamente 33% das espécies ameaçadas", diz o relatório, divulgado a poucos dias de uma conferência da ONU, em Nagoya (Japão), onde os governos devem definir novas metas para a conservação de espécies animais e vegetais.
"Não podemos sentar e assistir ao desaparecimento das espécies vegetais. As plantas são a base de toda a vida na Terra, fornecendo ar puro, água, alimento e combustível. Toda a vida animal, todas as aves dependem delas, assim como nós", disse Stephen Hopper, diretor dos Jardins Botânicos de Kew.
Os cientistas coletaram dados por cinco anos para montar a "Índice Amostral da Lista Vermelha para Plantas", que se soma a uma série de outras "listas vermelhas" da IUCN sobre plantas, fungos e animais ameaçados.
Os cientistas disseram que a agricultura, o desenvolvimento, a extração de madeira e a pecuária estão entre as principais ameaças às espécies vegetais.
O estudo diz que a pior situação se encontra em áreas de florestas tropicais, como a Amazônia brasileira. "As atividades humanas atuais estão empurrando mais plantas para a extinção, mas se os governos do mundo derem os passos corretos (...) temos o potencial para salvaguardar a vida vegetal e as criaturas que dela dependem", disse Steve Bachman, analista de conservação de plantas do Kew.
O estudo incluiu uma amostra aleatória de cerca de 7 mil espécies raras e comuns, de cinco grandes grupos. Os cientistas disseram que seria muito trabalhoso avaliar a situação das estimadas 380 mil espécies vegetais.
O reino vegetal é extremamente vasto em comparação ao reino animal. Especialistas estimam que existam 10 mil espécies de aves, 5.500 espécies de mamíferos e 6.300 de anfíbios.
Os cientistas dos Jardins Botânicos de Kew (Grã-Bretanha), do Museu de História Natural de Londres e da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) concluíram que 22% das espécies mundiais estão ameaçadas, criticamente ameaçadas ou vulneráveis.

Área desmatada em Feliz Natal, Mato Grosso, perto da BR-163
"A maior ameaça individual é a conversão de habitats naturais para o uso agrícola, impactando diretamente 33% das espécies ameaçadas", diz o relatório, divulgado a poucos dias de uma conferência da ONU, em Nagoya (Japão), onde os governos devem definir novas metas para a conservação de espécies animais e vegetais.
"Não podemos sentar e assistir ao desaparecimento das espécies vegetais. As plantas são a base de toda a vida na Terra, fornecendo ar puro, água, alimento e combustível. Toda a vida animal, todas as aves dependem delas, assim como nós", disse Stephen Hopper, diretor dos Jardins Botânicos de Kew.
Os cientistas coletaram dados por cinco anos para montar a "Índice Amostral da Lista Vermelha para Plantas", que se soma a uma série de outras "listas vermelhas" da IUCN sobre plantas, fungos e animais ameaçados.
Os cientistas disseram que a agricultura, o desenvolvimento, a extração de madeira e a pecuária estão entre as principais ameaças às espécies vegetais.
O estudo diz que a pior situação se encontra em áreas de florestas tropicais, como a Amazônia brasileira. "As atividades humanas atuais estão empurrando mais plantas para a extinção, mas se os governos do mundo derem os passos corretos (...) temos o potencial para salvaguardar a vida vegetal e as criaturas que dela dependem", disse Steve Bachman, analista de conservação de plantas do Kew.
O estudo incluiu uma amostra aleatória de cerca de 7 mil espécies raras e comuns, de cinco grandes grupos. Os cientistas disseram que seria muito trabalhoso avaliar a situação das estimadas 380 mil espécies vegetais.
O reino vegetal é extremamente vasto em comparação ao reino animal. Especialistas estimam que existam 10 mil espécies de aves, 5.500 espécies de mamíferos e 6.300 de anfíbios.
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