Material pode integrar naufrágio mais antigo das Américas, diz pesquisador.
Navio levava canhões para construir fortaleza no Estreito de Magalhães.
Pesquisadores do Projeto Barra Sul retiraram do mar de Florianópolis, em Santa Catarina, uma pedra de mais de 800 quilos com o escudo das Forças Armadas da Espanha. O material possivelmente faz parte do acervo do naufrágio da La Provedora, que afundou nas águas catarinenses em 1583.
"Descobrimos o material submerso em 2009 e desde então estamos trabalhando para identificar a origem de qual naufrágio é. Pelo nosso estudo é do naufrágio mais antigo das Américas, da Nau San Esteban, conhecida como La Provedora e ocorrido em 1583", disse ao G1 Gabriel Corrêa, diretor do projeto.
Segundo o pesquisador, o navio carregava uma carga de materiais provenientes da Espanha que seriam usados na construção de fortalezas militares no Estreito de Magalhães, no Chile. O navio integrava um grupo de 22 embarcações que partiram da Espanha, sendo que 13 afundaram no caminho até a Florianópolis. De Santa Catarina até o Chile, houve mais naufrágios e apenas cinco navios chegaram ao destino final com a carga de material bélico.
No naufrágio em Florianópolis, não houve mortes, diz o pesquisador. Segundo ele, no fundo do mar ainda estão vários canhões e outras pedras.
Desde que o material foi descoberto no fundo do mar, a cerca de 13 metros de profundidade na Praia de Naufragados, em Santa Catarina, os pesquisadores fizeram uma parceria com universidades para identificar e retirar os objetos.
"Na próxima etapa vamos retirar uma pedra triangular e um canhão. Há uma montanha de cerca de 4 metros de altura com fragmentos de madeira e cerâmica. É uma operação difícil, que depende de visibilidade e correnteza favorável", diz Gabriel Corrêa.
Pedra de 800 quilos com o escudo da Espanha foi retirada do mar (Foto: Guto Kuerten/Agência RBS)
Segundo o pesquisador, o navio carregava uma carga de materiais provenientes da Espanha que seriam usados na construção de fortalezas militares no Estreito de Magalhães, no Chile. O navio integrava um grupo de 22 embarcações que partiram da Espanha, sendo que 13 afundaram no caminho até a Florianópolis. De Santa Catarina até o Chile, houve mais naufrágios e apenas cinco navios chegaram ao destino final com a carga de material bélico.
No naufrágio em Florianópolis, não houve mortes, diz o pesquisador. Segundo ele, no fundo do mar ainda estão vários canhões e outras pedras.
Desde que o material foi descoberto no fundo do mar, a cerca de 13 metros de profundidade na Praia de Naufragados, em Santa Catarina, os pesquisadores fizeram uma parceria com universidades para identificar e retirar os objetos.
"Na próxima etapa vamos retirar uma pedra triangular e um canhão. Há uma montanha de cerca de 4 metros de altura com fragmentos de madeira e cerâmica. É uma operação difícil, que depende de visibilidade e correnteza favorável", diz Gabriel Corrêa.
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