segunda-feira, 18 de julho de 2011

Há 87 anos desaparecida, espécie de sapo é reencontrada em Bornéu

Último relato sobre o 'sapo arco-íris de Bornéu' era de 1924.
Apesar do reencontro, espécie continua na lista de ameaçados de extinção.


A organização ambiental Conservação Internacional (CI) publicou comunicado nesta quinta-feira (14) sobre o encontro de exemplares de uma espécie de anfíbio na ilha de Bornéu, na Malásia, considerada desaparecida desde 1924.
De acordo com a CI, o sapo arco-íris de Bornéu (Ansonia latidisca) foi encontrado por cientistas da Universidade Malaysia Sarawak e por pesquisadores do setor de anfíbios perdidos da ONG ambientalista. Descrito há 87 anos, por meio de ilustrações, desde esta época não houve mais notícias sobre estes exemplares na ilha.

Sapo arco-íris de Bornéu, redescoberto por pesquisadores após ser considerado extinto por 87 anos (Foto: Divulgação/Indraneil Das) 
Sapo arco-íris de Bornéu, redescoberto por pesquisadores após ser considerado extinto por 87 anos (Foto: Divulgação/Indraneil Das)

Três espécimes foram vistos em árvores, sendo uma fêmea, um macho e um denominado apenas como "jovem", com tamanhos que variavam entre
30 milímetros e 51 milímetros.
Ainda segundo a CI, apesar de reencontrado, a espécie continua na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na tradução do inglês).
"Descobertas emocionantes como a deste lindo anfíbio são o combustível para nos manter em busca de espécies perdidas", afirmou a cientista Das Indraneil, uma das responsáveis pela expedição que reencontrou os animais.
Os anfíbios auxiliam os seres humanos em fatores importantes, como no controle de insetos que espalham doenças e ajudam a manter saudáveis os ecossistemas de água doce.
Os produtos químicos na pele deles também auxiliam na criação de novos medicamentos com potencial de salvar vidas.

Ilustração feita em 1924 foi último vestígio sobre a espécie Ansonia latidisca (Foto: Divulgação/Fieldiana Zoology) 
Ilustração feita em 1924 era uma das
poucas informações sobre a espécie
Ansonia latidisca (Foto: Divulgação/
Fieldiana Zoology)

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