terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Égua ancestral dos cavalos atuais viveu há 140 mil anos, diz estudo

Pesquisa mostra ainda que cavalos foram domesticados em vários pontos.
Cientistas usaram DNA mitocondrial para traçar relações.




Segundo uma pesquisa publicada nesta segunda-feira (30) pela revista científica “Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS)”, todos os cavalos do mundo são descendentes de uma égua que viveu há 140 mil anos.
A análise genética foi feita em cima do DNA mitocondrial, que traz a herança apenas da mãe e facilita a montagem de uma árvore genealógica.

Pintura rupestre de cavalos (Foto: Courtesy de HTO, via Wikimedia Commons) 
Pintura rupestre de cavalos (Foto: Courtesy de HTO, via Wikimedia Commons)
 
O estudo foi feito com animais domesticados que vivem na Ásia, na Europa e nas Américas. Os equinos foram classificados em 18 haplogrupos – diferentes grupos de indivíduos que reúnem certas características genéticas.
Segundo a equipe liderada por Antonio Torroni, da Universidade de Pavia, na Itália, essa variedade genética é grande, se comparada à de bois e ovelhas, também domesticados. Isso significa que, ao contrário do animais usados na pecuária, que foram domesticados a partir de pontos isolados, os cavalos foram incorporados pelos homens em vários locais diferentes na Europa e na Ásia.
Os autores acreditam ainda que a definição dos grupos genéticos dos cavalos ajude na classificação de fósseis equinos e na avaliação genética desses animais, incluindo cavalos puro-sangue e de corrida.
O artigo foi editado pelo pesquisador brasileiro Francisco Salzano, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).








Nenhum comentário:

Postar um comentário