População de herbívoros de grande porte já estava diminuindo.
Localização geográfica pode ter influenciado fenômeno, afirmam cientistas.
Estudo realizado pelo Museu Americano de História Natural, dos Estados Unidos, sugere que a população de algumas espécies de dinossauros estava em decadência devido a problemas ecológicos antes da extinção em massa – que causou a morte desses animais. Segundo a pesquisa, publicada nesta terça-feira (1°) na revista “Nature Communications”, exemplares que não voavam, de grande porte e que se alimentavam de plantas estavam em declínio nos últimos 12 milhões de anos do período denominado Cretáceo. De acordo com os cientistas, a localização geográfica pode ter influenciado no “sucesso” biológico dos animais. Para o estudo, foram analisadas diferenças na evolução dos dinossauros de sete grupos de espécies “grandes”, a partir de esqueletos de 150 espécies diferentes.
Com isso, verificou-se que os grupos de hadrossauros e do ceratopsídeos – dinossauros de grande porte e alimentação herbívora --, podem ter experimentado um declínio na população 12 milhões de anos antes da extinção.
Diferenças por região
Porém, existem desigualdades nesta queda de espécimes quando elas são comparadas em diferentes regiões do mundo. Segundo o estudo, embora ocorra redução na biodiversidade na América do Norte, houve registros de aumento na Ásia durante o último período do Cretáceo. Segundo Steve Brusatte, da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, isto mostra que o “mundo dos dinossauros” não foi totalmente perdido de uma maneira violenta. Ele sugere que mudanças dramáticas ocorreram com esses animais a longo prazo, pelo menos na América do Norte.
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