Morre em Galápagos "George Solitário", última tartaruga de sua espécie
George, o Solitário, viveu durante cem anos em Galápagos. O corpo do animal será submetido a uma autópsia e será embalsamado. A tartaruga gigante George, o Solitário, o último exemplar de sua subespécie, morreu neste domingo nas Ilhas Galápagos. O animal viveu por cem anos, mas não foi capaz de procriar. Com isso, sua subespécie deve ficar extinta.
Fausto Llerena, funcionário do Parque Nacional de Galápagos que cuidou de George durante 40 anos, diz que foi pego de surpresa pela morte da tartaruga, já que ela parecia estar bem de saúde. O corpo do animal será submetido a uma autópsia e, depois, será embalsamado. Segundo Edwin Naula, diretor do parque de Galápagos, o objetivo é preservar George para as próximas gerações e manter viva a mensagem de preservação do meio ambiente.
"A oficina será realizada em honra de ' George Solitário'", informou a DPNG, ao apontar que "seu legado será um maior esforço em pesquisa e gestão para restaurar a ilha Pinta e todas as outras povoações de tartarugas gigantes de Galápagos".
As Ilhas Galápagos devem seu nome às grandes tartarugas que a habitam e suas reservas terrestre e marinha contêm uma rica biodiversidade, considerada como um laboratório natural, que permitiu ao cientista britânico Charles Darwin desenvolver sua teoria sobre a evolução e seleção natural das espécies.
O arquipélago de Galápagos fica a cerca de mil quilômetros do litoral continental equatoriano e foi declarado em 1978 como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O arquipélago de Galápagos fica a cerca de mil quilômetros do litoral continental equatoriano e foi declarado em 1978 como Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O animal, único sobrevivente da espécie "Geochelone Abigdoni", com idade estimada de mais de 100 anos, foi encontrado sem vida no centro de criação de tartarugas terrestres da ilha Santa Cruz, segundo comunicado do Parque Nacional Galápagos (PNG).
"Com a morte desta tartaruga se extingue a espécie da ilha Pinta", de onde era originária, lamentou o PNG, que em 1993 submeteu Jorge a um processo de reprodução mal sucedido.
O PNG anunciou que em "homenagem" ao Solitário Jorge realizará um seminário internacional, em julho, para elaborar uma estratégia de manejo das populações de tartaugas nos próximos dez anos com a finalidade de obter sua restauração.
Solitário Jorge, último representante da espécie "Geochelone Abigdoni", com idade estimada de mais de 100 anos
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