Diprotodonte tinha o tamanho de um rinoceronte e comia plantas.
Cientistas acharam costelas, quadril, espinha dorsal e patas traseiras.
Os restos fossilizados de um diprotodonte, marsupial gigante do tamanho de um rinoceronte que vive na Terra na era geológica Pleistoceno – entre 2,5 milhões e 11,5 mil anos atrás –, foram encontrados no norte da Austrália.
O esqueleto foi descoberto por um trabalhador em uma fazenda de gado que fica a 10 horas em carro da cidade de Darwin, no Território Norte, e foi entregue há um mês às autoridades do país, segundo informou a agência local AAP.

Modelo de diprotodonte é exibido no Museu Australiano em Sydney (Foto: Greg Wood/Arquivo AFP)
Os restos do primeiro diprotodonte descobertos na região não incluem o crânio, mas as costelas, o quadril, a espinha dorsal e as patas traseiras. O cientista Adam Yates, do departamento de Ciências Terrestres do Museu da Austrália Central, espera que a descoberta ajude resolver o mistério em torno do desaparecimento desses animais, que alguns analistas acreditam ter sido causado pelo homem, enquanto outros o atribuem a diferentes fatores.
"Qualquer jazida da era do gelo no norte tropical da Austrália é muito, mas muito rara", disse Yates, que considera que a chegada dos seres humanos à Austrália foi significativa para explicar a extinção da megafauna dessa ilha-continente.

Marsupial se parecia com um vombate, mas tinha tamanho de um rinoceronte (Foto: Greg Wood/Arquivo AFP)
O diprotodonte era um marsupial parecido com o vombate, embora tivesse o tamanho de um rinoceronte ou um hipopótamo. Esses animais de 3 metros de comprimento e 2 metros de altura tinham um par de dentes incisivos proeminentes, mas eram herbívoros e habitavam as florestas abertas e planícies semi-áridas da Austrália.
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