terça-feira, 24 de abril de 2012

Cientistas descobrem espécie de caranguejo roxo nas Filipinas


Esta e mais três espécies foram encontradas por especialistas da Alemanha.
Caranguejo roxo vive em água doce.





Caranguejo roxo descoberto nas Filipinas (Foto: AFP Photo/Hendrik Freitag/Museu de Zoologia Senckenberg)
Cientistas alemães descobriram nas Filipinas uma espécie de caranguejo que ainda não era conhecida. O 'novo' caranguejo chama a atenção pela cor roxa da sua casca (Foto: AFP Photo/Hendrik Freitag/Museu de Zoologia Senckenberg)

Caranguejo roxo descoberto nas Filipinas (Foto: AFP Photo/Hendrik Freitag/Museu de Zoologia Senckenberg)
O caranguejo roxo é uma das quatro espécies de caranguejo de água doce descobertas pelos especialistas do Museu de Zoologia Senckenberg na expedição. Os animais foram descobertos no arquipélago de Palawan e descritos em um artigo científico recente (Foto: AFP Photo/Hendrik Freitag/Museu de Zoologia Senckenberg)


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ursos polares surgiram há 600 mil anos, afirma estudo


Espécie é pelo menos quatro vezes antiga do que outras pesquisas diziam.
Adaptação do animal às mudanças globais pode ser difícil, dizem autores.





Um estudo publicado nesta quinta-feira (19) mostrou que os ursos polares existem há cerca de 600 mil anos, pelo menos quatro vezes mais do que os estudos anteriores estimavam. O resultado publicado pela revista “Science” não é apenas uma mera curiosidade, e pode ter implicações sobre o futuro da espécie.
Urso polar no norte do Canadá (Foto: Hansruedi Weyrich/Science/AAAS)Urso polar no norte do Canadá (Foto: Hansruedi Weyrich/Science/AAAS)














A descoberta de que o urso polar é mais antigo do que se imaginava significa também que sua evolução foi mais lenta. Coincidência ou não, há 600 mil anos a Terra registrou temperaturas extraordinariamente baixas. A equipe liderada por Frank Hailer, do Instituto Senckenberg de Pesquisas Naturais, em Frankfurt, na Alemanha, aponta uma possível relação entre a queda de temperatura e a evolução dos ancestrais dos ursos, que levou ao surgimento dos ursos polares. 
Os autores acreditam que o processo de adaptação ao frio tenha sido lento, e temem pelo futuro dos animais. Os ursos polares já sobreviveram a outros aquecimentos globais, mas não tão rápidos quanto o atual – que é acelerado pela ação do homem. A falta de tempo de adaptação às mudanças climáticas pode significar uma séria ameaça à espécie, no raciocínio dos autores.
O atual estudo chegou a dados mais precisos porque usou uma metodologia diferente. A pesquisa que estimou a idade dos ursos em cerca de 150 mil anos analisou o DNA mitocondrial, que traça apenas a origem materna dos animais. Agora, o cálculo foi refeito com informações do DNA do núcleo da célula, mais detalhadas, e o novo resultado foi obtido.


Tronco de árvore com mais de 10 mil anos é encontrado na Suíça


Carvalho estava enterrado sob três metros de terra.
Descoberta aconteceu durante obras na cidade de Schlieren.





Um carvalho que data de aproximadamente 10,5 mil anos foi descoberto em Schlieren, perto de Zurique, durante obras de escavação, anunciou nesta sexta-feira (20) a prefeitura desta localidade no norte suíço. O tronco, de quatro metros e um diâmetro de 60 cm, estava em posição horizontal, enterrado sob três metros de terra. Pertence à primeira geração de carvalhos que cresceram na Europa depois do final da Era Glacial.
Segundo os cientias de Zurique, a árvore cresceu entre 8610 e 8535 a.C..

Carvalho foi encontrado na cidade suíça de Schlieren (Foto: AFP Photo/Stadt Schlieren)
Carvalho foi encontrado na cidade suíça de Schlieren (Foto: AFP Photo/Stadt Schlieren)


Lacuna geológica explica explosão evolutiva há 600 milhões de anos


Mudanças na maré provocaram erosão e deixaram rastro nas rochas.
Processo alterou química da água e provocou mudanças nos seres vivos.





Há muito tempo, os biólogos sabem que, há cerca de 530 milhões de anos, o mundo passou por um período conhecido como “explosão cambriana”, quando organismos mais simples evoluíram para uma forma mais parecida com a que temos hoje, com o surgimento dos vertebrados. Há muito tempo, os geólogos conhecem um fenômeno chamado “grande discordância”. Em alguns locais, como no Grand Canyon, nos Estados Unidos, pedras arenosas com 525 milhões de idade ficam lado a lado com rochas bem mais antigas, de até 1,74 bilhão de anos. Um estudo publicado nesta quarta-feira (18) pela revista “Nature” buscou uma interseção entre as duas áreas de conhecimento e mostrou que os dois fenômenos podem ter a mesma causa.

Trilobita do período cambriano, com a casca feita de carbonato de cálcio (Foto: Shanan Peters/Divulgação)
Trilobita do período cambriano, com a casca feita
de carbonato de cálcio
(Foto: Shanan Peters/Divulgação)



Durante a explosão cambriana, formaram-se três minerais que hoje são importantíssimos para a vida como a conhecemos: o fosfato de cálcio, presente em ossos e dentes, o carbonato de cálcio, que aparece na casca dos invertebrados, e o dióxido de silício, presente no plâncton, a base da cadeia alimentar marinha. “É provável que a biomineralização não tenha evoluído para alguma coisa, mas sim em resposta a alguma coisa”, afirmou o autor Shanan Peters, professor de geociências e autor do artigo, em material divulgado pela Universidade de Wisconsin, em Madison, nos EUA, onde ele trabalha.
Essa “alguma coisa” que motivou a evolução da vida foi, de acordo com a teoria dele, a mesma que provoca a lacuna percebida pelos geólogos: o movimento dos mares. Há cerca de 650 milhões de anos, o nível do mar variava muito, pelo menos na América do Norte, onde o estudo foi feito. Era como se sucessivos tsunamis atingissem a região repetidamente. A rocha molhada reagia com o ar e liberava íons de elementos como cálcio, ferro e potássio. Em seguida, quando a maré subia, levava estes íons de volta para o mar. Assim, a mudança na química da água teria sido um estímulo para a evolução dos seres vivos. Paralelamente, as rochas desgastadas vieram a ser cobertas por rochas mais novas, o que explica a lacuna na idade das rochas.


Falsa orca foi encontrada morta no nordeste do Pará


O animal possui três metros e meio e pesa cerca de 400 kg.
Corpo foi resgatado com ajuda de um trator.





Baleia (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)Um mamífero aquático foi encontrado morto e encalhado na madrugada desta sexta-feira (20), na Praia de Marudá, nordeste do Pará. Pesquisadores do Museu Emílio Goeldi identificaram o animal como uma falsa orca - espécie rara de ser encontrada na região (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
Baleia (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)A falsa orca foi o primeiro mamífero a ser encontrado em praias do Pará. O animal localizado tem três metros e meio de comprimento e pesa cerca de 400 kg (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)
Baleia (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)Segundo pesquisadores do Museu Emílio Goeldi, que participaram do resgate do animal, o mamífero será levado para Belém ainda hoje (Foto: Tarso Sarraf/O Liberal)















quarta-feira, 18 de abril de 2012

Cientistas encontram ovos de dinossauro na Rússia


Fósseis foram descobertos durante construção de estrada.
Cerca de 40 ovos já foram encontrados e pode haver mais sob a terra.



Geólogos da região da Chechênia, no sul da Rússia, descobriram o que acreditam ser ovos de dinossauro fossilizados postos por um dos enormes répteis extintos que habitaram a Terra há mais de 60 milhões de anos.

Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)
"Encontramos cerca de 40 ovos até agora; o número exato ainda não foi estabelecido", disse o geólogo Said-Emin Dzhabrailov, da Universidade Estadual da Chechênia. "Pode haver muitos outros debaixo da terra".


Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)
Homem observa ossos de dinossauros fossilizados na região da Chechênia (Foto: Reuters/Yelena Fitkulina)


A descoberta foi feita quando uma equipe de obras explodia uma encosta para construir uma estrada perto da fronteira da região com a Geórgia, nas montanhas do Cáucaso.
Uma equipe de geólogos encontrou os objetos ovais, semelhantes a pedras, com tamanhos que variam de 25 centímetros a um metro em uma recente viagem à área, disse Dzhabrailov. Ele afirmou que é preciso que paleontólogos determinem quais espécies de dinossauros puseram os ovos.
Dzhabrailov afirmou que o governo regional checheno, que quer afastar a reputação de violência da região, pensa em transformar a área em uma reserva natural e busca atrair turistas.



Cientistas fazem nascer cabelo humano em camundongo


Folículos capilares foram transplantados para as costas do animal.
Técnica representa avanço para as terapias com células-tronco.





Cientistas japoneses conseguiram fazer com que fios de cabelo humanos nascessem nas costas de um camundongo sem pelos. Além de ser uma esperança para o tratamento da calvície, o resultado representa um avanço importante nas terapias com células-tronco.
Os pesquisadores criaram um folículo – parte da pele onde os pelos nascem – a partir de células-tronco obtidas da pele de humanos adultos. Depois, eles transplantaram estes folículos nas costas do camundongo, conectando-os com as fibras nervosas e musculares do animal, e os pelos nasceram normalmente.


Folículos capilares feitos com células-tronco foram transplantados para o camundongo (Foto: Tokyo University of Science/AFP)
Folículos capilares feitos com células-tronco foram transplantados para o camundongo (Foto: Tokyo University of Science/AFP)




Folículos capilares feitos com células-tronco foram transplantados para o camundongo (Foto: Tokyo University of Science/AFP)
Como o novo folículo funciona perfeitamente, o “ciclo capilar” é reestabelecido. Em outras palavras, mesmo se o cabelo cair por algum motivo, um novo pelo nascerá no mesmo lugar.
A criação de um folículo em laboratório a partir de células-tronco já tinha sido feita antes. Dentes e glândulas salivares também já foram produzidas com processos semelhantes de bioengenharia. Contudo, o transplante com sucesso em ratos é inédito.
O estudo é, portanto, mais uma confirmação do potencial de aplicações que o tratamento de células-tronco tem para a substituição de órgãos no corpo. A pesquisa publicada nesta terça-feira (17) pela revista científica “Nature Communications” foi liderada por Takashi Tsuji, da Universidade de Ciência de Tóquio.



sábado, 14 de abril de 2012

Peixe-boi de água salgada consegue captar ruído ultrassônico, diz estudo


Habilidade compensaria visão turva, devido a habitat marinho.
Animal é considerado vulnerável na natureza, segundo organização.




Barulho de motores de lanchas e de motos aquáticas pode prejudicar a audição do peixe-boi-marinho (Trichechus manatus), de acordo com estudo realizado pelo Laboratório e aquário marinho Mote, dos Estados Unidos.
O resultado de análises feitas durante 14 anos, publicado nesta semana no “The Journal of Experimenta Biology”, mostra que por viverem na profundidade em algumas regiões da costa dos EUA, onde normalmente tem pouca luminosidade, os mamíferos aquáticos "reforçaram" sua audição e conseguem captar frequências ultrassônicas.
Isto o ajudaria, por exemplo, a distinguir ruídos como o de uma lancha se aproximando -- um potencial caçador. Entretanto, segundo os pesquisadores, a detecção de barulho pode não ocorrer de forma completa quando os animais estão dormindo.

Exemplar de peixe-boi-marinho que vive na água salgada, na costa dos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
Exemplar de peixe-boi-marinho que vive em água salgada, na costa dos Estados Unidos (Foto: Divulgação)
Apesar da audição "eficiente", que, teoricamente, ajudaria essa espécie a sobreviver e escapar de ameaças, os cientistas querem descobrir o motivo do peixe-boi-marinho corre risco de desaparecer. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o peixe-boi de água salgada é considerado vulnerável na natureza.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Hospital de SP testará coração artificial feito no Brasil


Cinco pacientes foram escolhidos para receber o aparelho.
Operação dá sobrevida a quem espera por transplante e não é definitiva.





Um novo modelo de coração artificial feito no Brasil recebeu autorização para ser testado em humanos. Cinco pacientes já foram escolhidos para receber o aparelho, que foi desenvolvido no Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo. As cirurgias serão feitas no próprio hospital, que é uma unidade da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo.
Os pacientes indicados para a operação têm insuficiência cardíaca aguda ou descompensada e já não respondem bem aos medicamentos, mas devem estar em condições clínicas e psicossociais aceitáveis. A operação é contraindicada para pessoas com mais de 65 anos ou menos de 40 kg, por exemplo.
O “coração artificial auxiliar” tem duas câmeras de bombeamento e quatro válvulas e é o primeiro a ser feito com esta concepção no Brasil, segundo o engenheiro médico Aron José Pazin de Andrade, responsável pelo projeto. Ao contrário de alguns modelos disponíveis, este aparelho não serve para substituí-lo.


Coração artificial desenvolvido pelo Instituto Dante Pazzanese (Foto: Divulgação)Coração artificial desenvolvido pelo Instituto Dante
Pazzanese (Foto: Divulgação)




























O objetivo do aparelho é dar uma sobrevida aos pacientes que estão na fila para um transplante. Pessoas que poderiam morrer em semanas viveram mais tempo, provavelmente o suficiente para receber um novo coração.
O aparelho fica acoplado ao coração, logo abaixo dele, e ajuda a bombear o sangue para o corpo. Para isto, ele precisa de energia elétrica, que é fornecida por uma bateria presa na cintura do paciente. A bateria dura apenas duas horas. No restante do tempo, é possível ligar esta bateria na tomada.
Durante a fase de testes, os pacientes ficarão o tempo todo em monitoração no hospital e não terão alta enquanto não ocorrer o transplante. No futuro, porém, a ideia é que a bateria funcione para dar liberdade aos pacientes.
O coração artificial desenvolvido no Brasil obteve bons resultados nas experiências com animais de grande porte, como bois e cavalos. A licença para os testes em humanos foi cedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Inicialmente, os testes serão feitos com estes cinco pacientes já selecionados. Ao fim do tratamento, o coração artificial será avaliado e, se aprovado, poderá ser usado em outros cinco pacientes. Se aprovado nas duas baterias de testes, o aparelho será liberado.
O custo estimado do coração artificial fica entre R$ 60 mil e R$ 100 mil. Os aparelhos importados, desenvolvidos por empresas privadas, chegam a US$ 300 mil (quase R$ 550 mil).
Além do Dante Pazzanese, o Hospital do Coração (HCor), a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Saúde colaboraram na pesquisa.













Cientistas ensinam elemento básico da leitura a babuínos


Macacos conseguem diferenciar palavras de letras sem sentido.
Pesquisa indica que mecanismos do cérebro existiam antes da escrita.



Cientistas franceses conseguiram ensinar a babuínos elementos básicos da leitura em um estudo publicado nesta quinta-feira (12) pela revista “Science”. Os macacos aprenderam a diferenciar sequências de letras que representavam palavras da língua inglesa de outras que não fariam sentido.
Os pesquisadores cadastraram várias sequências de quatro letras – algumas eram palavras e outras não – em um programa de computador. Na tela, os babuínos deveriam indicar se o que estavam vendo correspondia ou não a uma palavra. Quando acertavam, eram recompensados com um alimento.

Babuíno é capaz de aprender elementos básicos da leitura (Foto: J. Fagot/Divulgação)
Babuíno é capaz de aprender elementos básicos da leitura (Foto: J. Fagot/Divulgação)




Depois de um mês e meio, os seis animais usados no experimento conseguiam identificar quais eram as palavras de verdade. Em média, eles tiveram cerca de 75% de acerto, e um deles conseguiu marcar 90%.

O autor Jonathan Grainger, da Universidade Aix-Marseille, na França, explicou que os macacos aprenderam “propriedades estatísticas que distinguem palavras de não palavras”. Essas propriedades são, por exemplo, encontros consonantais mais comuns, como “pr”, ou raros, como “dl”.
Até agora, os cientistas acreditavam que a capacidade de reconhecer palavras escritas com um alfabeto só seria possível com o domínio da linguagem. Com a descoberta, esta concepção pode ser alterada.
“Os resultados sugerem que os mecanismos biológicos básicos necessários para a leitura têm raízes evolucionárias mais profundas do que qualquer um poderia imaginar”, afirmou Michael Platt, da Universidade Duke, dos EUA, um dos autores de uma análise também publicada pela “Science”.
Em outras palavras, embora a escrita só tenha sido inventada com a civilização, o cérebro humano já tinha a capacidade necessária para ler desde muito antes.


terça-feira, 10 de abril de 2012

Mamute mais bem conservado do mundo será exposto em Hong Kong


Lyuba viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com um mês de idade.
Animal foi encontrado no gelo da Rússia, em 2007.




Um museu de Hong Kong vai exibir, da próxima quinta (12) até o dia 10 de maio, a bebê mamute Lyuba. O animal foi encontrado por um pastor de renas na Península de Iamal, no norte da Rússia, em 2007, uma região muito fria, e ficou preservado no gelo. Lyuba é considerada a espécime de mamute mais bem conservada do mundo. Ela viveu há cerca de 42 mil anos e morreu com apenas um mês de idade.

Mamute Lyuba é exposto em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)

Mamute Lyuba é preparada para exposição em Hong Kong (Foto: AP Photo/Kin Cheung)





quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cientistas descobrem espécie de tiranossauro com penas


Espécie foi o maior animal com penas da história, diz estudo.
Penas teriam sido usadas para controlar temperatura do corpo.





Cientistas descobriram na China uma espécie de tiranossauro que tinha o corpo coberto por penas. O Yutyrannus huali é o maior animal com penas que já viveu sobre a face da Terra, segundo os autores do estudo publicado nesta quarta-feira (4) pela revista “Nature”.
Tyrannosaurus rex e outros gigantes da mesma família viveram até 65 milhões de anos atrás, quando todos os dinossauros foram extintos. Porém, os parentes que deram início à linhagem eram, em sua maioria, animais pequenos.


Bando de 'Yutyrannus huali', acompanhado pela fauna pré-histórica (Foto: Dr Brian Choo)Bando de 'Yutyrannus huali', acompanhado pela fauna pré-histórica (Ilustração: Dr Brian Choo)


Os pesquisadores encontraram três esqueletos do Yutyrannus, sendo um adulto e dois jovens. De acordo com as estimativas, o maior deles pesaria mais 1,4 tonelada, enquanto os dois menores teriam por volta de 500 quilos cada.
Com este tamanho e patas dianteiras bem curtas, este dinossauro certamente era incapaz de voar. As penas encontradas estavam apenas parcialmente preservadas, o que indica que elas não eram predominantes no corpo inteiro. Os cientistas acreditam que a função destas penas esteja ligada ao isolamento térmico.